quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mais sapatos para o Verão!



O Verão estará a bater à porta num abrir e fechar de olhos. Está na altura de fazer as escolhas de calçado para esta nova estação. Das sandálias rasas às de saltos bem alto, aqui vos deixo com as minhas propostas. Tudo no Net-a-porter!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A génese do calçado

William J. Meister andava a pesquisar fósseis de trilobites no Utah em 1968 quando encontrou um, mas dentro deste surgiu uma pegada que parecia revelar uma sandália. Este facto causou-lhe muita surpresa porque a extinção dos trilobites datava muito tempo antes do homem moderno surgir. A rocha estava na formação Wheeler do meio Cambriano - geologicamente datada de mais de 500 milhões de anos atrás.

Esta descoberta relatada pelo Dr. Melvin Cook em 1970 animou muitos senhores que se opõem à evolução, como criacionistas, e mesmo aqueles que defendem a idéia de 'deuses astronautas', como Däniken. A imagem é realmente impactante: parece ser prova de que um ser humano calçado pisou sobre um trilobite há milhões de anos atrás.

Os trilobites são reais mas o que parece uma pegada não suporta um exame mais detalhado. Não há evidência de que a suposta pegada faça parte de uma trilha, nem há deformações esperadas por diferenças de pressão que ocorrem quando se caminha. O que parece uma pegada é resultado de processos geológicos naturais, o que é comprovado porque há diversas outras 'pseudo-pegadas' na área.

Eu gosto de pensar que estes tais trilobites já na altura tivesse inventado o calçado e que esse tal trilobite fosse um ser feminino que tenha lançado a tendência das sandálias. Assim poderei encontrar um justificação histórica, impressa na nossa matriz, para a enorme pancada que as mulheres modernas desenvolveram...a paixão pelo calçado. Uma teoria um pouco rebuscada e sem qualquer base científica, mas não deixa de ser curiosa. Não concordam minhas senhoras?

Dia do Pai


O Dia do Pai aproxima-se. Marquem a diferença!

Deixo aqui algumas sugestões que podem encontrar na loja Elements e que prometem conquistar os Pais mais modernos e cosmopolitas!

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hay que buscarse un Amante

Muitas pessoas têm um amante, e outras gostariam de ter um. (Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.) Geralmente são estas últimas que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insónia, apatia, pessimismo, crises de choro, ou as mais diversas dores. Elas contam-me que as suas vidas correm de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar o tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente a perder a esperança. Antes de me contarem tudo isto, já tinham estado noutros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão"... além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.

Assim, depois de as ouvir atentamente, eu digo-lhes que elas não precisam de nenhum anti-depressivo. Digo-lhes que o que elas precisam é de um Amante!


É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem o meu conselho. Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa destas?!". Há também as que, chocadas e escandalizadas, despedem-se e não voltam nunca mais.

Às que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico-lhes o seguinte: Amante é "aquilo que nos apaixona". É o que toma conta do nosso pensamento antes de adormecermos, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso Amante é o que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida. Às vezes encontramos o nosso amante no nosso parceiro, outras vezes, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no desporto, no trabalho, na necessidade de nos transcendermos espiritualmente, numa boa refeição, no estudo, ou no prazer obsessivo do nosso passatempo preferido...


Enfim, Amante é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir vivendo". E o que é "ir vivendo"? "Ir vivendo" é ter medo de viver. É vigiar a forma como os outros vivem, é o deixarmo-nos dominar pela pressão, andar por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastarmo-nos do que é gratificante, observar decepcionados cada ruga nova que o espelho nos mostra, é aborrecermo-nos com o calor ou com o frio, com a humidade, com o sol ou com a chuva. "Ir vivendo" é adiar a possibilidade de viver o hoje, fingindo contentarmo-nos com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contentem com "ir vivendo".


Procurem um amante, sejam também um amante e um protagonista da vossa vida... Acreditem que o trágico não é morrer, porque afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver, por isso, e sem mais delongas, procurem um amante.
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: "Para se estar satisfeito, activo, e sentirem-se jovens e felizes, é preciso namorar a vida".


Texto: Dr. Jorge Bucay Livro: "Hay que buscarse un Amante"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Flor de Alecrim


Sinto a Primavera a chegar! Não sou andorinha, mas gostava de ser...

Há minutos fui ao terraço e senti uma energia primaveril. A azáfama dos pássaros está diferente, parecem mais enérgicos...será do sol que se faz sentir há dois dias?

O mar visto daqui está luminoso, quase incandescente...o farol do bugio, que domina a vista aqui do ponto onde todos os dias me sento em frente ao PC para trabalhar, está ainda mais encantador.

O meu alecrim está a dar flor...uma flor linda! Quando fui ao terraço andava por lá um Zilhão a namoriscar a flor lilás do meu alecrim...numa dança doce e equilibrada. A flor despertou. Agora o chamamento dengoso do seu aroma enfeitiça os seres voadores que junto dela se vêm satisfazer e por ela se perdem de amores. Como eu gostava de ser essa flor...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Esfera do vivido

Desaparecida...ausente deste meu espaço tenho estado, cansada e com a cabeça a mil . C' est la vie!


Mas hoje cá encontrei disponibilidade para por aqui passar e partilhar aqui uma frase que adoro :


"Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois." - Walter Benjamin

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Opções difíceis...medidas drásticas!






Divagação metafísica...

Por muitas voltas que se dêem à procura de uma solução que menos danos possa causar a terceiros, é inevitavelmente que o caminho tomado deixe marcas, umas quantas feridas que serão necessárias tratar com o tempo. Mas depois de saradas as feridas, todos estaremos prontos para enfrentar as novas batalhas da vida...ou as novas realidades que nos esperam.

Existirá um caminho certo a percorrer? Não acredito nessa linearidade de conceito, pois a complexidade da vida e do cosmos é demasiada para que se possa resumir a caminhos certos. A riqueza da nossa existência está na experimentação e nas lições que tiramos dessas experiências, por mais errantes que elas sejam.

A meu ver, existem factores que nos irão ajudar a percorrer os caminhos da vida sem medo, como por exemplo, não irmos contra a nossa essência e não entrarmos em rotura com as nossas estruturas, pois são dois pontos que nos permitirão continuar a ter forças para agarrar as coisas boas que a vida tem para dar. Por mais caminhos que se percorram, a nossa rede (cada um tem a sua, diferenciada e devidamente valorizada das demais áreas da vida) tem de prevalecer para que consigamos atravessar esses caminhos com toda a segurança. Aqui reside o segredo...a manutenção da rede, aquela que nos irá dar suporte para enfrentar tempos mais difíceis.

Mais uma divagação metafísica da Sarita...habituem-se está-me na essência!