terça-feira, 25 de novembro de 2008

Carta ao Pai Natal 2008

Chegou a altura do ano de escrever a minha carta ao Pai Natal, à semelhança do ano passado, recordam-se?

Querido Pai Natal,

Aqui estou eu de novo desde o ano passado, altura em que retomei a tradição de lhe escrever uma cartita. Muitas coisas se têm passado na minha vida e uma vez mais estou convicta que me tenho portado de forma exemplar. Sinto que sou uma pessoa cheia de sorte, muito afortunada e merecedora das coisas boas que a vida me tem dado.

Este ano tenho uma lista de presentes que não se traduzem em bens materiais. São coisas muito preciosas, sem dúvida, e no meu ponto de vista são também extremamente válidas.

O que mais desejo é:

- Harmonia familiar, muitos e bons momentos passados junto da minha família, pois não sei o que é a felicidade longe dela;
- Muita saúde para todos aqueles de quem tanto gosto e para todos aqueles de quem gosto e que não se encontram no seu melhor, gostaria que recuperassem rapidamente.
- Receber muito amor do meu marido e da minha princesinha e dar-lhes em dobro aquilo que deles recebo;
- Ter mais tempo para dar apoio à minha mãe, que sempre dedicou tanto amor e atenção aos seus filhos;
- Estar sempre disponível para os meus amigos e família, sempre que estes precisem de mim;
- Que este novo ciclo de vida, que irei iniciar a partir de Dezembro, corra pelo melhor e que seja repleto de sucesso;
- Que esta fase negra da economia internacional passe bem rápido;
- Que as pessoas se respeitem mais umas às outras e sejam menos egoístas;
- Que o ser humano aprenda a viver em harmonia e simbiose com a natureza, preservando-a, e com todas as espécies que por cá andam sem as mal tratar.

Pai Natal, o que na verdade desejo em parte é utópico, bem sei, pois gostaria que não existisse desigualdade, que todos se respeitassem, que a grande parte dos seres humanos tivesse outra postura em relação aos seus iguais e às outras espécies que o rodeiam, e que neles morrassem características mais nobres como se encontram por aí em certas pessoas exemplares nesse campo e que são uma excepção. Talvez alguns destes pedidos que aqui lhe faço não estejam ao seu alcance ou mesmo não façam parte do seu campo de actuação...mas é isso que desejo e que gostaria que este Natal se realizasse.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Progress...Technology... HiTech...MP3…

A tecnologia ao serviço da indústria tem vindo a evoluir a um ritmo assustador. As marcas têm criado novos produtos cada vez mais inovadores e que respondem às necessidades dos seus consumidores...podia agora dissertar sobre este assunto, pois muito tem para ser explorado, em vertentes que nos afectam directamente e que de certa forma condicionam o nosso comportamento enquanto consumidores e seres individuais. No entanto quando pensei em escrever este post foi apenas para dar conhecimento de uma nova tinta que surgiu no mercado há pouco tempo, tão completa que quase faz a vez de tantas outras que se encontram no mercado. Mas enquanto pensava na abordagem que iria fazer desta novidade, comecei a dissertar com os meus botões sobre toda a evolução da tecnologia, o destino que lhe é dado, como é posta ao nosso serviço, como tem alterado os nossos hábitos e como as gerações mais novas serão inevitavelmente influenciadas por este Monstro. Monstro, não por ser algo mau ou negativo, e com isto não quero dizer que não o seja, mas, Monstro por ser imenso no seu campo de actuação, algo que nos ultrapassa e sobre o qual já não temos controlo. Quer queiramos, quer não, a evolução tecnológica veio para ficar e se expandir a todos os níveis que implicam com a existência humana.

As marcas criaram novos produtos em respostas das necessidades que identificam junto dos consumidores, outras trazem ao mercado novos produtos com o objectivo de fazer nascer novas necessidades junto do seu público. Os consumidores são permeáveis, aderem, mais ou menos, mas aderem. Em relação a certos produtos ou gadgets, os consumidores chegam mesmo a ficar dependentes deles, a não conseguirem passar um dia sem o uso desses produtos. Sabemos que esses tais produtos não preenchem as necessidades básicas do homem, e que só se encaixam no topo da Pirâmide criada por Maslow, naquela parte em que as “fatias são bem mais pequenas”. Mas na realidade, na prática esses “instrumentos” da vida moderna acabam por ter uma importância cada vez maior, sendo que a sua fatia está a ganhar mais terreno na pirâmide das necessidades do homem moderno. Este comportamento compulsivo e de pura dependência, tornou-se aos olhos de muitos, um comportamento banal, comum, ordinário.

Não serão estes novos hábitos, uma forma compulsiva a que nos dedicamos ao consumo de determinados produtos, na realidade, um desvio, um escape? Um novo formato de dependência, sem uso de estupefacientes, que nos intoxicam e que mais tarde iremos sentir os seus efeitos adversos?

Sei que o meu blog tem sido dedicado a assunto ligeiros e muito ligado ao universo mais esteta e feminino, mas não podia de deixar de partilhar a minha reflexão sobre este assunto. Contudo, senti-me na obrigação de refrear e minha dissertação, para não me tornar ainda mais extensa e roçar o aborrecido.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

“Estórias e Cores” de João Paramés



O Museu Grão Vasco, em Viseu, recebe a mais nova exposição do pintor João Paramés sob o tema “Estória e Cores”, patente entre 8 de Novembro e 7 de Dezembro de 2008.

Cada quadro conta uma estória numa conjugação perfeita de formas e cores onde os animais ganham características humanas e objectos inanimados tomam vida. Um universo alegórico e fantástico cheio de movimento, alegria, ritmo e cores fortes, concebido sob a influência do mundo das artes, onde se destaca a ópera, o bailado assim como o cinema, retratado pelo pintor em 9 obras agora em exposição.

O trabalho de um jovem pintor, muito promissor, que vale a pena acompanhar! Aqui ficam algumas imagens dos trabalhos em exposição já no próximo dia 8.