segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Progress...Technology... HiTech...MP3…

A tecnologia ao serviço da indústria tem vindo a evoluir a um ritmo assustador. As marcas têm criado novos produtos cada vez mais inovadores e que respondem às necessidades dos seus consumidores...podia agora dissertar sobre este assunto, pois muito tem para ser explorado, em vertentes que nos afectam directamente e que de certa forma condicionam o nosso comportamento enquanto consumidores e seres individuais. No entanto quando pensei em escrever este post foi apenas para dar conhecimento de uma nova tinta que surgiu no mercado há pouco tempo, tão completa que quase faz a vez de tantas outras que se encontram no mercado. Mas enquanto pensava na abordagem que iria fazer desta novidade, comecei a dissertar com os meus botões sobre toda a evolução da tecnologia, o destino que lhe é dado, como é posta ao nosso serviço, como tem alterado os nossos hábitos e como as gerações mais novas serão inevitavelmente influenciadas por este Monstro. Monstro, não por ser algo mau ou negativo, e com isto não quero dizer que não o seja, mas, Monstro por ser imenso no seu campo de actuação, algo que nos ultrapassa e sobre o qual já não temos controlo. Quer queiramos, quer não, a evolução tecnológica veio para ficar e se expandir a todos os níveis que implicam com a existência humana.

As marcas criaram novos produtos em respostas das necessidades que identificam junto dos consumidores, outras trazem ao mercado novos produtos com o objectivo de fazer nascer novas necessidades junto do seu público. Os consumidores são permeáveis, aderem, mais ou menos, mas aderem. Em relação a certos produtos ou gadgets, os consumidores chegam mesmo a ficar dependentes deles, a não conseguirem passar um dia sem o uso desses produtos. Sabemos que esses tais produtos não preenchem as necessidades básicas do homem, e que só se encaixam no topo da Pirâmide criada por Maslow, naquela parte em que as “fatias são bem mais pequenas”. Mas na realidade, na prática esses “instrumentos” da vida moderna acabam por ter uma importância cada vez maior, sendo que a sua fatia está a ganhar mais terreno na pirâmide das necessidades do homem moderno. Este comportamento compulsivo e de pura dependência, tornou-se aos olhos de muitos, um comportamento banal, comum, ordinário.

Não serão estes novos hábitos, uma forma compulsiva a que nos dedicamos ao consumo de determinados produtos, na realidade, um desvio, um escape? Um novo formato de dependência, sem uso de estupefacientes, que nos intoxicam e que mais tarde iremos sentir os seus efeitos adversos?

Sei que o meu blog tem sido dedicado a assunto ligeiros e muito ligado ao universo mais esteta e feminino, mas não podia de deixar de partilhar a minha reflexão sobre este assunto. Contudo, senti-me na obrigação de refrear e minha dissertação, para não me tornar ainda mais extensa e roçar o aborrecido.

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