quarta-feira, 28 de novembro de 2007

(S)Cem máscaras


Todos nós temos algumas máscaras (em árabe=homem disfarçado), as quais nos são fundamentais para sobrevivermos em sociedade e são úteis para cada momento da vida, mas por vezes, de tanto usarmos as máscaras podemos correr o risco de não mais nos dissociarmos dessas aparências e nunca dar a conhecer a nossa essência (se é que existe apenas 1 essência em nós), mais ou menos ao estilo da Alegoria das Cavernas de Platão.

O verbo que me rege é o "sentir" para mal ou para bem. Todos sentimos, mas nem sempre estamos dispostos a manisfestar essas mesmas emoções, pelas mais diversas razões. Vivemos numa sociedade na qual a excessiva transparência das emoções é algo pouco comum e quando nos deparamos com alguém que o faz, nem sempre sabemos como reagir a tal comportamento. É verdade que também se encontram casos de verdadeiro desequilíbrio, em que o excesso de transparência das emoções nos leva a pensar que determinada pessoa sofre de algum desajuste psicológico ou afin. Mas deixemos tal exemplo de lado...

Apesar de todos usarmos máscaras, nem sempre conseguimos esconder a ponta da nossa faceta mais genuína, seja ela boa ou má. Sem mesmo deixar cair por completo as máscaras, podemos passar um pouco da nossa essência aos outros e assim apreender um mundo mais amplo.

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