
As marcas criaram novos produtos em respostas das necessidades que identificam junto dos consumidores, outras trazem ao mercado novos produtos com o objectivo de fazer nascer novas necessidades junto do seu público. Os consumidores são permeáveis, aderem, mais ou menos, mas aderem. Em relação a certos produtos ou gadgets, os consumidores chegam mesmo a ficar dependentes deles, a não conseguirem passar um dia sem o uso desses produtos. Sabemos que esses tais produtos não preenchem as necessidades básicas do homem, e que só se encaixam no topo da Pirâmide criada por Maslow, naquela parte em que as “fatias são bem mais pequenas”. Mas na realidade, na prática esses “instrumentos” da vida moderna acabam por ter uma importância cada vez maior, sendo que a sua fatia está a ganhar mais terreno na pirâmide das necessidades do homem moderno. Este comportamento compulsivo e de pura dependência, tornou-se aos olhos de muitos, um comportamento banal, comum, ordinário.
Não serão estes novos hábitos, uma forma compulsiva a que nos dedicamos ao consumo de determinados produtos, na realidade, um desvio, um escape? Um novo formato de dependência, sem uso de estupefacientes, que nos intoxicam e que mais tarde iremos sentir os seus efeitos adversos?
Sei que o meu blog tem sido dedicado a assunto ligeiros e muito ligado ao universo mais esteta e feminino, mas não podia de deixar de partilhar a minha reflexão sobre este assunto. Contudo, senti-me na obrigação de refrear e minha dissertação, para não me tornar ainda mais extensa e roçar o aborrecido.
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